O fato de que é possível prevenir e tratar doenças através da nutrição ainda é desconhecido por muitas pessoas. Para evitar o surgimento do mal de Alzheimer, por exemplo, é necessário consumir nutrientes que façam bem para o sistema nervoso. Afinal, essa doença consiste basicamente na degeneração das funções cognitivas e da memória - por isso, faz todo sentido buscar uma alimentação que beneficie o nosso cérebro.
Primeiramente é necessário esclarecer no que consiste o Alzheimer, de maneira clara é uma doença neurodegenerativa que causa a perda das funções cognitivas, como a memória, orientação, atenção e linguagem. Esta perda das funções do cérebro acontece por causa de diferentes processos, que levam à redução das sinapses e a morte neuronal. Conforme a Doença de Alzheimer (DA) avança, outras partes do cérebro podem ser atingidas, o que interfere na formação de novas memórias e no processo cognitivo.
O diagnóstico tem como base a idade, a Doença de Alzheimer (DA) pode ser classificada em dois tipos: a esporádica, normalmente de início tardio (após os 65 anos); e a familial, de início precoce (antes dos 65 anos), que representa apenas 5% dos casos da Doença. A forma mais conhecida da DA é a amnéstica, com prejuízo na memória recente e na capacidade de aprendizado de novos fatos.
Na DA, há diferentes estágios: leve, moderado e grave, conforme o avanço da doença e comprometimento da capacidade cognitiva e atividades diárias. Nas primeiras fases, já conseguimos perceber as alterações cerebrais, incluindo a redução da captação de glicose cerebral, ou seja, uma menor utilização de glicose pelo cérebro.
De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro sintoma na Doença de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, aparecem sintomas mais graves, como: a perda de memória remota (de fatos mais antigos), irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e tempo, dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos, entre outros.
A causa ainda é desconhecida. Embora a doença não seja considerada hereditária, há casos, principalmente, quando a doença tem início antes dos 65 anos, em que a herança genética é importante. Esses casos correspondem a apenas 5% dos pacientes com Doença de Alzheimer. São consideradas como fatores de risco a hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e o sedentarismo. Já pessoas com histórico de complexa atividade intelectual tendem desenvolver a doença mais tardiamente.
Ainda não existe um exame específico para identificar a doença de Alzheimer na prática clínica. O diagnóstico é feito, na grande maioria das vezes, por exclusão. Para tanto, são realizados alguns exames físicos, testes laboratoriais, avaliações cognitivas e exames neuropsicológicos.
Existem tratamentos para a prevenção da doença e outros para os indivíduos que já foram diagnosticados que são baseados em medicamentos e nutrientes que podem beneficiar clinicamente os pacientes que sofrem ou podem vir a sofrer com a Doença de Alzheimer. Somados a estes, também existem exercícios que estimulam o cérebro, no entanto não existe cura para essa condição.
A nutrição do organismo com algumas vitaminas e outras substâncias essenciais para o bom funcionamento do corpo humano ajuda a prevenir uma série de doenças não só o mal de Alzheimer. Esse tratamento preventivo pode e deve ser feito por meio da alimentação e da suplementação alimentar, no caso de doenças neurodegenerativas é importante consumir nutrientes que beneficiem principalmente o sistema nervoso.
Nesse caso podemos destacar alguns desses nutrientes indispensáveis nesse processo. Por exemplo para garantir a saúde do sistema nervoso, o ideal é manter uma alimentação rica em minerais como selênio, magnésio e zinco, que são fundamentais para o funcionamento do cérebro, uma vez que o Selênio, em especial, é responsável pela troca de mensagens entre os neurônios, além de evitar o estresse cerebral. Quando consumido a longo prazo, o selênio ajuda muito a diminuir as chances do surgimento do Alzheimer.
Também é válido citar ômega 3 - ácido graxo essencial- que é importante para a comunicação entre os neurônios e auxilia no controle do humor e da memória por ajudar na manutenção das bainhas de mielina, estruturas presentes nos neurônios de enorme relevância. Por isso, quando se trata de manter a saúde do sistema nervoso, um dos pontos mais importantes é consumir ômega 3. Outro nutriente importante é o ácido fólico, também conhecido como vitamina B9. Essa substância é uma das mais essenciais quando se trata da manutenção do sistema nervoso. Isso porque ela contribui para o processo cognitivo e o funcionamento do cérebro como um todo.
Por fim é essencial citar o papel fundamental dos antioxidantesque são superpoderosos no combate à inflamação, à oxidação das células e aos radicais livres. Podemos destacar algumas substâncias antioxidantes como por exemplo as vitaminas A, C, E, Coenzima Q10 etc. as quais ajudam nesse processo que estimula a memória de longo prazo e auxilia na atuação dos neurotransmissores
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